Senhor Jesus!
Outorgaste-nos a inteligência, a fim de que pudéssemos entender a grandeza da vida e avançar no rumo da verdade.
Concedeste-nos a visão, de modo a nos deslumbrarmos ante a grandeza da Criação.
Facultaste-nos a voz, para que a melodia vibrante nos ensejasse intercâmbio, e as maviosas combinações musicais cantassem em nossa garganta.
Doaste-nos os ouvidos, com os quais participamos dos murmúrios e das canções vivas da Natureza, para que entesourássemos belezas.
Enriqueceste- nos com as mãos, a fim de que se transformassem em estrelas após o trabalho edificante e redentor.
Favoreceste- nos com os pés humildes e submissos, que servem de veículos para a glória da locomoção.
Multiplicaste os sentimentos em nosso mundo íntimo, de forma que a caridade suplantasse a seiva de manutenção, libertando-nos do egoísmo e da impiedade...
Legaste-nos o livro espírita, a fim de que em hora alguma estivéssemos sem o valioso auxiliar para compreender a razão da existência, os percalços das lutas, as necessárias provações, e pudéssemos converter os tesouros transitórios do mundo em fortunas indestrutíveis da imortalidade.
Nele, Senhor, perpassem as Tuas Lições Superiores e Eternas quais de raras belezas que insculpem em nosso espírito as claridades libertadoras que nos apontam rumos felizes...
Depositário das belezas que se refletem de Mais Alto, é o companheiro abençoado da soledade e o mestre discreto, sempre às ordens para ajudar.
Agradecendo- Te todas as doações com que nos armastes para a vitória sobre nós mesmos, reconhecemos que no livro espírita encontramos o pão da vida e a água lustral para a total manutenção em nossa reencarnação salvadora.
Por tudo, louvado sejas sempre, Senhor!
(De "Celeiro de Bênçãos", de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)