domingo, 23 de abril de 2017

Exú Caveirinha

Mensageiros de Luz Uruguaiana


São Jorge



São Jorge - 23 de Abril





SÃO JORGE NO SINCRETISMO OGUM


SÃO JORGE NO SINCRETISMO OGUM

OGUM... OGUNHÊ!   PATACORI  OGUM!

Ogum é o orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome, traduzido para o português, significa luta, briga, batalha. É o deus guerreiro, senhor do ferro e da metalurgia, protetor dos ferreiros, agricultores, carpinteiros, escultores, metalúrgicos, marceneiros, maquinistas, mecânicos e todos os profissionais que de alguma forma lidam com o ferro ou metais. Ogum é a força incontrolável e dominadora do choque e do movimento.
Patriarca dos exércitos, dono das armas. Ogum é o poder do sangue que corre nas veias. É o orixá da manutenção da vida.

Seu caráter imbatível combina com as disputas militares. Ogum é um líder nato. Nas situações mais difíceis é Ogum quem vai na frente. Ogum insiste onde todos já desistiram, não há dificuldade que Ogum não enfrente com bravura e galhardia. Ogum é um conquistador e com seu caráter devastador se fez temido e respeitado em toda África negra. Muitos foram os reinos que se renderam ao poder militar de Ogum e um de seus oriquis, revela o seu poder e o medo que despertava.
Assim como Exu, Ogum está presente no calor e no movimento. É encontrado nas batalhas, brigas e empurrões. É um orixá, uma força da natureza que se faz presente nos momentos de impacto tais como o choque entre objetos de metal, nas colisões, no estrondo de algo pesado caindo no chão. Seu encanto está na explosão, no derramamento do ferro fundido.

A justiça é também um dos atributos de Ogum. Ogum não tolera a mentira. Jurar por Ogum, tocando com a língua a ponta de uma faca ou de outro instrumento de metal, é um compromisso solene que nenhum mentiroso ousaria assumir.
Considerado como um orixá impiedoso e cruel, ele pode até passar essa imagem, mas sabe ser dócil e amável.
Nos cultos afrodescendentes, é considerado o grande general, marechal de todas as lutas, o grande guardião, pai rígido e severo, mas apaixonado e compreensível. Seus oriquis demonstram o quanto Ogum é temido, mas também revelam que é um protetor muito dedicado. Ogum ampara seus filhos e sua violência nunca é gratuita.
No dia-a-dia encontramos Ogum nos estaleiros, nas oficinas de lanternagem, nos ferreiros, nos quartéis, no disparo de uma arma, no ato de se afiar uma lâmina, no trabalho com um serrote, no choque do martelo fincando um prego na parede, no despertar de um relógio, num grito de raiva e na dor aguda. A faca que penetra na carne, a bala que fura a carne, faz o encantamento da força da natureza, Ogum que é o orixá do impacto, da detonação.
O sangue que corre em nosso corpo é um fenômeno regido por Ogum. A vida manutenção da vida de um ser é regência de Ogum. Orixá da defesa e da guerra, ele pode até evitar a briga, mas gosta de lutar e é imbatível.

Ogum é a viagem, a estrada longa, é o veículo. Ogum é a jornada, a empreitada, a luta do dia-a-dia. É a estrada de ferro, o impacto do trem nos trilhos. Ele é o próprio trem…ele é o próprio trilho. Ogum é a franqueza, a decisão, a convicção, a certeza, o fato consumado, as vias-de-fato. É o empilhamento de metais, a bateria que gera a energia, a pilha; é a própria energia, vibrante, incontrolável, devastador. Ogum é a vida em sua plenitude.
Está presente nas construções, nas edificações. Ogum é a muralha, o obstáculo difícil de ser vencido. É o amianto, o aço, o ferro, a bauxita, o manganês, o carvão mineral, a prata, o ouro maciço, o diamante em estado bruto. Ele é a lapidação, o aparelho cirúrgico. É o ato de cortar, morder, devorar sem piedade.
Ogum é conhecido como aquele que soube conquistar com bravura. É o arquétipo do herói. Nas batalhas que comandou, matou muita gente, mas também matou a fome de muita gente, por isto antes de ser temido, Ogum é amado. Ogum é o orixá do progresso, do avanço tecnológico. Aquele que saiu da imensidão das florestas, descobriu o uso dos metais, inventou a metalurgia e guiou o homem em direção à modernidade. É Ogum quem abre os caminhos, as estradas. Ogum é o deus da tecnologia, de tudo aquilo que for avançado para o seu tempo. Ogum renova-se a todo instante e atravessa os séculos trazendo progresso.







23 de Abril - São Jorge

23 de Abril de 2017 - São Jorge



Ó São Jorge, meu Santo Guerreiro, invencível na fé em Deus,

que trazeis em vosso rosto a esperança e a confiança,
abri meus caminhos. Eu andarei vestido e armado com vossas armas
para que meus inimigos, tendo pés, não me alcancem; tendo mãos,
não me peguem; tendo olhos, não me enxerguem;
nem pensamentos possam ter para me fazerem mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, flechas e lanças se quebrarão
sem a meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentarão
sem o meu corpo amarrar. Glorioso São Jorge, em nome de Deus,
estendei vosso escudo e vossas poderosas armas,
defendendo-me com vossa força e grandeza. Ajudai-me a superar todo desânimo
e a alcançar a graça que Vos peço (fazer aqui o seu pedido).

Dai-me coragem e esperança, fortalecei minha fé e auxiliai-me nesta necessidade.

Mensageiros de Luz Uruguaiana


Aos Sábados Mensageiros de Luz Uruguaiana


quarta-feira, 19 de abril de 2017

19 de Abril - Dia do Índio

19 de Abril - Dia do Índio

Dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 

19 de Abril - Dia do Índio
19 de Abril - Dia do Índio

Comemoramos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril?

Origem da data 

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste continente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.

No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Importância da data 

Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os municípios organizam festas comemorativas. 





Ao se enfocar a questão do índio no Brasil em geral, ou em qualquer outro recanto em nosso imenso país, sempre se encontrará desvios retóricos para se dizer que estamos diante de um problema insolúvel. De um lado, se situam pessoas e instituições que veem o índio como criatura humana e seus territórios como espaço essencial à sua sobrevivência material e espiritual; de outro, forças poderosas que sistematicamente se opõem a qualquer medida que contrariem interesses de grupos privados também poderosos e que, por isso mesmo, não arredam os olhos das terras indígenas. 
Em todo 19 de abril – Dia do Índio – a grande imprensa nacional relembra à sociedade que no Brasil ainda existem tribos indígenas que abrigam indivíduos vivendo na Idade da Pedra. Passado esse dia, os índios caem no esquecimento dos mais de 200 milhões de brasileiros, ignorando-se, por exemplo, que “todo dia é dia de índio” – como assim o exaltaram e cantaram Jorge Benjor e Tim Maia, e como assim pensam muitos outros brasileiros –, que se tratam de indivíduos que cultivam o ser e não o ter e que, afinal, vida de índio em seu lado mais puro e mais lúdico é de dar inveja aos cidadão e cidadãs ditos civilizados.
http://www.dm.com.br/opiniao/2017/10/dia-do-indio.html










19 de Abril - Santo Expedito sincretismo com Logunedé


19 de Abril - Santo Expedito sincretismo com Logunedé




Da história de amor entre Oxóssi: o grandioso deus das matas, divindade da fartura, da caça, da inteligência e Oxum: rainha das águas doces, deusa da beleza, da riqueza, e da fertilidade; nasce Logun Edé: príncipe soberano entre os orixás, divindade da riqueza, da beleza, da jovialidade.



terça-feira, 18 de abril de 2017

19 de Abril - Dia de Santo Expedito



19 de Abril - Dia de Santo Expedito






ORAÇÃO DE SANTO EXPEDITO

Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes,
Socorrei- me nesta Hora de Aflição e Desespero,
intercedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vós que sois um Santo Guerreiro.
Vós que sois o Santo dos Aflitos.
Vós que sois o Santo dos Desesperados,
Vós que sois o Santo das Causas Urgentes,
Protegei-me, Ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade.
Atendei ao meu pedido (pedir a graça desejada).
Ajudai-me a superar estas Horas Difíceis,
protegei-me de todos que possam me prejudicar,
Protegei a Minha Família, atendei ao meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz e a Tranqüilidade.
Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome a todos que tem fé.
Santo Expedito, rogai por nós.
Amém.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ESTADO LAICO E SOCIEDADE LIVRE.

ESTADO LAICO E SOCIEDADE LIVRE.
Por Nicolau da Rocha Cavalcanti (*)

O Brasil vem apresentando uma maturidade institucional que surpreende até os mais otimistas. Obviamente, a Constituição de 1988 não resolveu todos os problemas brasileiros, muitos ainda graves; mas há de se reconhecer que os caminhos institucionais para o desenvolvimento social, cultural e econômico estão abertos.
Não é mais necessária uma revolução; faz falta agora trabalharmos, continuarmos trabalhando.
Neste mês de junho, um passo a mais nesse processo civilizatório foi dado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que organizou um seminário internacional sobre o Estado laico, em Brasília. Esse evento pode ser o marco simbólico de um olhar mais republicano sobre o poder público, informado por dois critérios básicos: Estado laico e sociedade livre.
Por um lado, um Estado que de fato seja neutro, isento, isonômico. Não apenas formalmente, mas que na sua atuação não se baseie em determinadas pretensões de verdade em matéria religiosa (por exemplo, punir uma conduta em razão de uma religião classificá-la como pecado). O Estado deve se valer de critérios de justiça política, de razões públicas (generalizáveis para todos os cidadãos), e não de visões compreensivas (específicas para determinados grupos).
Viver essa neutralidade exige um contínuo aprendizado, especialmente dos homens públicos e dos líderes religiosos.
Perceberem na prática que são âmbitos diversos, esferas com autonomias próprias. Esse profundo respeito pela pluralidade se manifesta no diálogo, na capacidade de ouvir o outro e também na completa separação entre os direitos do cidadão e a prática religiosa. A adesão a determinado credo religioso não pode acarretar nem privilégio, nem discriminação.
Por outro lado, deve-se encarar o caráter laico do Estado como meio para uma sociedade livre. A laicidade estatal não é um projeto de valores, para tornar a sociedade “laica”, para “protegê-la” das religiões. O Estado é – e deve ser cada dia mais – laico, mas a sociedade em si não é laica. Ela será o que os seus cidadãos quiserem ser.
O Estado laico é instrumento para criar um espaço de liberdade e de pluralismo, e não para impor valores considerados “laicos”. A laicidade é um meio, e não um fim. Essa afirmação não significa uma mitigação da neutralidade do Estado. É a proteção para que continue sendo laico. Caso contrário, o Estado ainda estaria atuando por visões compreensivas não generalizáveis.
O caráter laico do Estado não decorre de uma substituição de referenciais – antes, uma visão religiosa; agora, uma visão ateia ou agnóstica da vida -, mas de uma revisão do seu âmbito e das suas competências. O Estado laico não diz que as religiões são falsas, e sim que é incompetente para qualquer declaração nesse âmbito.
É um Estado com objetivos – em certo sentido – mais modestos. Ele não pretende ditar como os cidadãos se devem portar para ter uma vida feliz (assumiu esse papel durante muito tempo); agora, deseja “apenas” criar um ethos de paz e de liberdade.
Cada um buscará a felicidade ao seu modo, com as suas escolhas, com a sua visão de mundo.
Alguém pode questionar: pouco realista essa teoria, não? Ela conseguirá resolver as divisões da sociedade brasileira, cada dia mais notórias, principalmente por causa da atividade social e política de grupos minoritários, antes invisíveis e que agora lutam não apenas por uma “não discriminação”, mas pelo pleno acolhimento da sua diversidade?
Refiro-me aos homoafetivos, aos de religiões com matriz africana, etc. Será possível, de fato, uma convivência harmoniosa entre esses grupos e a “maioria” brasileira, de corte conservador?
Infelizmente, ainda não foi descoberta uma receita que garanta a convivência harmoniosa num cenário de multiculturalismo sistemático. Para a real existência de uma comunidade continua sendo necessário um vínculo comum, por menor que seja, entre os seus membros.
Não vejo, no entanto, a pluralidade brasileira como um obstáculo para esse núcleo comum, que pode e deve nascer de um profundo respeito pelo outro. De ambos os lados! Não se pode ver no outro apenas um “diferente” ou um “retrógrado”. Com essas visões parciais não há espaço para o diálogo, já que não se vê o outro como pessoa.
Batalhemos por essa profunda compreensão mútua, a começar por nós mesmos, respeitando os nossos “diversos”.
Será essa uma atitude ingênua? Respondo com outra pergunta: por que as posturas imobilistas (ou pessimistas) são as mais adequadas para lidar com a realidade social? Parece-me que por trás desse pessimismo social há uma forte dose de arrogância e, por consequência, de irrazoabilidade: “Eu respeito os outros, mas eles não têm a mínima condição de me respeitar”. É exatamente o oposto: se eu consigo, imagine os outros! Fá-lo-ão com muito mais facilidade e elegância.
Um último ponto.
Esse novo paradigma para as relações entre Estado e religiões não implica o fim das tensões entre os dois âmbitos. Sempre haverá conflitos. As religiões são fonte de valores para a sociedade e, inevitavelmente, há discordância entre os “fatos políticos” e os “critérios de valor”. Mas esse dualismo entre dados de fato e critérios, como defendeu Karl Popper, é extremamente saudável para uma sociedade. Permite o seu aperfeiçoamento, ao impedir que a vontade política num determinado momento adquira status de critério último de valor.
Daí, por exemplo, a extrema relevância da decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir as marchas a favor da maconha (mesmo que seja difícil – a meu ver – encontrar razões públicas que justifiquem a liberação do tóxico).
Este é o desafio. Um Estado laico no qual todo brasileiro possa sentir-se em casa, uma vez que é “em casa” que uma pessoa é mais livre – para pensar, falar e ser o que quiser.

(*) Nicolau da Rocha Cavalcanti é presidente do Centro de Extensão Universitária (CEU), entidade mantenedora do Instituto Internacional de Ciências Sociais (IICS). Graduado em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Publicado em 30 de junho de 2011. Disponível em http://www.institutomillenium.org.br/…/estado-laico-socied…/, acesso em 16/01/2016.


Canto para Oxum (Oro mi maió)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

YANSÃ-OYA-IANÇA - 04 DE DEZEMBRO

04 DE DEZEMBRO 

 DIA DE YANSÃ






                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  







OXUM - ÓSUN - 08 DE DEZEMBRO

08 DE DEZEMBRO
DIA DE OXUM - ÓSUN
ORA YÊ YÊ Ô!!!