sexta-feira, 26 de outubro de 2012

28 de Outubro _ Homenagem a linha de Boiadeiros







HOMENAGEM A LINHA DE BOIADEIROS- 28  DE OUTUBRO


Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, “o caboclo sertanejo”. São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. São os os mestiços Brasileiro, filhos de branco com índio, índio com negro ou seja, são a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.São espíritos hiperativos que atuam como refreadores dos espíritos do  baixo astral, e são os boiadeiros  quem quebram  as demandas, pois são regidos por Ogum e Oyá.


Seus campos de ação são os caminhos (Ogum) e o tempo ou as campinas (Oiá). O laço e o chicote são suas armas espirituais, as quais vão quebrando as energias negativas e descarregando o ambiente., são em verdade, usados como refreadores das investidas das hostes sombrias ou seja de espíritos do baixo astral. Com seus laços e chicotes, os boiadeiros criam verdadeiras espirais, laçando eguns e quiumbas paralisados em seus negativismo e perturbadores dos encarnados.

Quando os boiadeitos  bradam é em tom de ordem como se estivessem laçando seu gado, estão na verdade ordenando aos espíritos negativos,  que entraram no local para se retirarem, assim “limpam” o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações, já que as presenças desses espíritos muitas vezes interferem  assim os boiadeiros dispersão as energias aderidas aos corpos, paredes e objetos, do consulente , dando coragem e quebrando as energias negativas e descarregando as pessoas de todo o mal.

Outra grande função de um boiadeiro é fortalecer  a mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, capas de couro, calças de bombachas, e tocam berrantes em seus trabalhos.


A maior parte dos boiadeiros gostam de cigarros de palha, cigarros sem filtro e charuto. A bebida que a maioria de nós conhece é a meladinha (cachaça com mel ou melado de cana).

Portanto  essas entidades, representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão: boiadeiros, laçadores, tropeiros, peões, vaqueiros, romeiros, tocadores de viola.
  
Segundo pesquisa de Estudiosos de Teologia Umbandista foi relatado que existem algumas “categorias” de boiadeiros,entre elas :
–Boiadeiros laçadores : boiadeiros que,quando estão em terra giram o braço como se estivessem com um laço na mão (e realmente estão!),  são estes os boiadeiros que laçam os kiumbas.
–BoiadeirAs (mulher) : foi constatado em muitas casas médiuns que trabalham com boiadeiras , geralmente  são poucos os casos de médiuns que trabalham com elas, talves pelo fato de que antigamente era muito raro ter mulheres trabalhando no manejo de gado (lembrando que a força de uma boiadeira é tão forte quanto a de um boiadeiro!).
–Boiadeiros de berrantes : boiadeiros que,quando em terra costumam soltar um brado forte e vibrante, estes com seu brado, afastam os kiumbas e dissolvem qualquer miasma de negatividade que possa estar ou no local ou com alguém que esteja no local.
Saudação: Marranbá che tuá Boiadeiros, é uma das saudações para este povo, ou Chetu, marrumbá Che, ou ainda simplesmente Sarava meu Pai Boiadeiro.


- Getrua senhor boiadeiro !!!
  A linha dos boiadeiros é uma das mais conhecidas e uma das mais importantes linhas de Umbanda, devido a importância e necessidade de se desenvolver e trabalhar com essa maravilhosa linha.
A linha dos boiadeiros é composta por homens que em vida trabalharam com gado, guiando suas boiadas, depois de desencarnados muitos destes bravos homens aceitaram trabalhar na Umbanda, agora,  ao invés de laçar e guiar para um local bois e vacas, são espíritos mais endurecidos, obsessores(kiumbas), vampiros astrais entre outros…
  Essa entidade é muito requisitada em trabalhos de desobsessão, pois laçam esses obsessores e levam eles para o local de seu merecimento (cuidados nas colônias espirituais ou de volta as camadas inferiores).
  Segundo pesquisa de Estudiosos de teologia umbandista foi relatado que existem algumas “categorias” de boiadeiros,entre elas :
Boiadeiros laçadores : boiadeiros que,quando estão em terra giram o braço como se estivessem com um laço na mão (e realmente estão!),  são estes os boiadeiros que laçam os kiumbas.
BoiadeirAs (mulher) : foi constatado em muitas casas médiuns que trabalham com boiadeiras , geralmente  são poucos os casos de médiuns que trabalham com elas, talves pelo fato de que antigamente era muito raro ter mulheres trabalhando no manejo de gado (lembrando que a força de uma boiadeira é tão forte quanto a de um boiadeiro!).
Boiadeiros de berrantes : boiadeiros que,quando em terra costumam soltar um brado forte e vibrante, estes com seu brado, afastam os kiumbas e dissolvem qualquer miasma de negatividade que possa estar ou no local ou com alguém que esteja no local.
“Realmente, quem nunca sentiu o coração vibrar e um arrepio forte com um brado de um boiadeiro???”
Alguns nomes de boiadeiros: Zé do laço, Capitão do mato,Zé vaqueiro, Cerca viva,chicote bravo, Zé do berrante, Maria do laço, Boiadeira das matas, entre tantos…

                                                         “Seu boiadeiro,por aqui choveu
                                                                choveu que água rolou
                                                     foi tanta água que o seu boi nadou”

Saravá Sr. Boiadeiro,meu amigo meu irmão, meu companheiro de todas as horas, aquele que me protege, me rege e me guarda !!!
Boiadeiros :
Comprimento: Getrua, Xeto marrumba xeto
Bebidas :  Cerveja branca
Fumo:  Charutos
Objetos de trabalho : chicote, laço
Objetos de vestimenta : Chapéu, berrante, capa (em alguns casos)




Boiadeiros da Umbanda – A luta verdadeira e justa

Saudação : “Getruá Boiadeiro”, “Xetro Marrumbaxêtro”
São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda.
Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta.
Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins.
O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas por ano, uma no inicio e outra no meio do ano. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração.
Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus.
Quando o médium é mulher, freqüentemente, a entidade pede para que seja colocado um pano de cor, bem apertado, cobrindo o formato os seios. Estes panos acabam, por vezes, como um identificador da entidade, e até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou composição de cores.
Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos.
Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão.
Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, “o caboclo sertanejo”. São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim vai.
Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Ao amanhecer o dia, o Boiadeiro arrumava seu cavalo e levava seu gado para o pasto, somente voltava com o cair da tarde, trazendo o gado de volta para o curral. Nas caminhadas tocava seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada, que ficava na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não permitiam a mistura de empregados com a patroa.
É tal e qual se poderia presenciar do homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor intenso do sol ele segue, tocando a boiada, marcando seu gados e território. À noite ao voltar para casa, o churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro, e nas festas muita alegria, nas danças e comemorações.
Sofreram preconceitos, como os “sem raça”, sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas.
Dá mesma maneira que os Pretos-Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e a sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande.
O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro – habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens.
Enquanto os “caboclos índios” são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

E sobre os Caboclos Boiadeiros
Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como “Encantados”,pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais.
Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus.
Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade.
Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos.  Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com  a prática da magia na terra.
Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o “dispersar de energia” aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha “sempre” atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos).
Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim “limpam” o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina.
Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ”e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.
Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas.  São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste.  “Gostar” para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele “filho”.  Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa.
Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.
Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros.  Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo:  Nordeste, Sul, Centro-Oeste.