A Unidos de Padre Miguel acredita na força dos orixás, em especial de Xangô, para fazer um bom desfile e buscar o título da Série A, neste carnaval. Nona escola a se apresentar no sábado (9), a Padre Miguel quer promover um reencontro espiritual entre os orixás da mitologia africana e os seres humanos e assim propiciar um mundo de equilíbrio e harmonia.
Para contar o enredo “O reencontro entre o céu e a terra no Reino de Alafin Oyó”, o carnavalesco Edson Pereira, investiu num carnaval grandioso e colorido. A Unidos de Padre Miguel vai desfilar com quatro grandes alegorias e com seus 1.900 componentes divididos em 24 alas.
“Reza a lenda africana que os pecados dos homens, egoístas e desrespeitosos, acabaram por separar o mundo dos humanos do mundo das divindades. Mas graças a Xangô, o orixá da justiça, abre as portas de seu castelo e permite novamente a convivência entre deuses e mortais. Essa união se dá através da incorporação dos orixás nos seres humanos, restaurando o equilíbrio Terra e da busca por um mundo de paz e sabedoria”, explica Pereira.
O samba da Unidos de Padre Miguel vai ser entoado pelo intérprete Marquinho Art’Samba. Mestre Dinho vai comandar a bateria, que virá representando o batuque da linguagem dos rituais de fé. A rainha de bateria é Karina Costa.
A Unidos de Padre Miguel, fundada em 1957, surgiu para representar a zona rural do Rio e estreou na Praça Onze em 1959, como campeã, garantindo logo o acesso ao grupo de elite no ano seguinte. Entre subidas e descidas, no último carnaval a escola obteve a terceira colocação no Grupo B.
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